
Legislativo Aprova Requerimento para Demolição do Antigo Ceasa em Macaé
Nesta terça-feira (1), o Legislativo macaense discutiu novamente o futuro do antigo Ceasa, localizado na Barra de Macaé. Após anos de tentativas de reativação e propostas de diferentes usos para o local, os parlamentares decidiram aprovar o requerimento da vereadora Liomar Queiroz (Agir), que propõe a demolição do prédio abandonado há pelo menos duas décadas.
O antigo Ceasa, que já foi alvo de propostas para se transformar em um restaurante popular e até um espaço para o atendimento de Pessoas com Deficiência (PcDs), está atualmente em péssimas condições de conservação. Segundo Liomar, o local tem sido ocupâdo irregularmente, servindo de ponto para consumo de substâncias ilícitas e moradia de forma precária. Em sua defesa, a vereadora argumentou: “Esse local está servindo para consumo de substâncias ilícitas e moradia irregular. Peço aos colegas o apoio ao requerimento”, destacando a urgência da medida.
Além da demolição, Liomar também solicitou ao governo estadual, responsável pela área, a limpeza do terreno, para garantir que o espaço não continue sendo foco de atividades ilegais.
Centro de Referência para PcDs: Uma Nova Proposta
Embora a demolição tenha sido a principal discussão, o prefeito Welberth Rezende (Cidadania) apresentou uma alternativa para o local, propondo a instalação de um centro de referência voltado para o atendimento de Pessoas com Deficiência (PcD). A ideia foi comentada por diversos vereadores como uma forma de dar novo uso ao espaço, que segue sem funções públicas claras desde o seu abandono.
Vereadores Defendem a Utilização da Estrutura
O vereador Rond Macaé (PSDB) questionou a necessidade da demolição, lembrando que, em outras ocasiões, foi sugerido que o local abrigasse um restaurante popular, em parceria com o estado. “O projeto está parado nas mãos do governo estadual. A demolição seria uma perda, pois a estrutura do prédio é muito boa, e poderia ser aproveitada”, afirmou.
O presidente da Câmara, Alan Mansur (Cidadania), também se posicionou a favor da reativação do espaço. “Se o estado não dá conta, que deixe o município assumir”, disse, ressaltando a possibilidade de o município assumir o controle e dar nova destinação ao local.